sexta-feira, 7 de setembro de 2012

meu propósito





QUAL É O SEU PROPÓSITO??

Em todos os setores da vida, em tudo que fizermos deve haver um propósito.... de auxílio, de ajuda, de esperança. Senão nossos atos não se justificam e caímos num vazio sem fundo.
A palavra escrita, a palavra falada, a troca de informações vividas podem ser grandes incentivadoras para alavancarmos nosso crescimento como pessoa  e como profissional.
Não basta seguirmos os protocolos e as fórmulas preexistentes. Todo indivíduo é único e deve ser tratado como um ser original. Desde que equilibrado, ele pode se encaixar perfeitamente no quebra cabeças que gera o todo. Caso isso não ocorra, provavelmente amenizamos seus sintomas, mas não alcançamos a origem do desequilíbrio.




Sidnei Nishi, terapeuta oriental, é radiestesista e acupunturista. Criador da técnica de acupuntura não invasiva "Aeropuntura". Autor de 3 cds de meditação: alma gêmea, saude e prosperidade. Autor de 6 livros sobre autoconhecimento: sombras na infância, voz interna, portais esquecidos e transição entre os mundos, observações de um calouro da medicina tradicional chinesa e aeropuntura.



 
YIN E YANG
Água parada apodrece


Pois é!! Os antigos sábios chineses já diziam isso há mais de 3 mil anos. E suas vozes ecoam até hoje, no presente. Quem resiste a tanto tempo? Quem não se lembra do símbolo taoista? É só olhar nas vitrines das lojas de surf, nas camisetas de quem faz Tai Chi Chuan em parques como os do Ibirapuera e da Aclimação em São Paulo..Parecem 2 girinos, um branco e um preto, com os olhos arregalados se entrelaçando. É o equilíbrio Yin e Yang.

Observando a Natureza, os Mestres Taoistas puderam aplicar todo o conhecimento adquirido somado à intuição, na busca desse perfeito equilíbrio e da nossa longevidade. E assim nasceu a Medicina Taoista que antes de mais nada é preventiva, mas que teimamos procurá-la como último recurso.

Mas quem falou que é assim? Esta é a pergunta que mais ouvi no início do curso de acupuntura. E a resposta era sempre a mesma: pela observação, muita observação. Entende?

Acordando desse sonho oriental, nos reportemos ao século XXI. Corrida total para algo não palpável, mas muito admirado e proclamado pela sociedade consumista de caráter egoico e invasivo. E à partir daí surgem as doenças físicas, emocionais e psíquicas. Como é querer algo que você não vê mas que todo mundo quer ? Só pode gerar estresse. Nos fazem acreditar que isso ou aquilo é a verdade, mas basta olhar pra nós. Dores, cansaço, temores, frustração, revolta e infelicidade. E o que isso tudo gera?
Uma das opções finais para tratar as somatizações desse modo de vida é a Acupuntura. Agulhas espetadas em pontos de energia ao longo de supostos canais chamados de Meridianos, fazem movimentar a energia Qi (sem essa energia não há vida, dizem os chineses centenários ainda vivos) supostamente bloqueada ou deficiente por razões que nossa vã filosofia nem sequer desconfia. Um momento de raiva, de fúria, de tristeza, um susto...tudo é motivo para bloquear nossa energia que corre nas nossas veias, ou melhor, nos nossos meridianos. Sem contar com o clima. Muita secura, calor, frio, umidade e vento podem danificar nosso sistema. E a alimentação pode determinar nosso humor.

E assim, de mestre para discípulo, a milenar Medicina Chinesa, foi chegando em silêncio até o mundo atual cansado de síndromes e bipolaridades. Os franceses são mestres em refinar toda essa cultura milenar. A aurículoterapia francesa é eficiente para casos de algias. Os japoneses, em transformar tratamentos em algo mais suave e sutil, não menos poderosos e eficazes. Você já reparou na diferença entre a comida chinesa e japonesa? E para nós ocidentais, entendermos algo tão milenar e etéreo; e que não vemos a olho nu, formatamos a Medicina Chinesa e a Acupuntura com a melhor das intenções que acabam gerando muitas opiniões sobre o tema e o modo de tratamento. Que o Tao se faça!!