A
energia “Qi” é tudo. Estamos vivos porque ela está se movimentando dentro e
fora de nós. Graças à sabedoria milenar chinesa, podemos explicar a energia
“Qi” através do movimento da Natureza, sem artifícios, sem equívocos... Observe
a letra da música:
Você é
meu caminho,
Meu vinho, meu vício,
Desde o início estava você.
Meu vinho, meu vício,
Desde o início estava você.
Meu
bálsamo benigno,
Meu signo, meu guru,
Porto seguro onde eu voltei.
Meu signo, meu guru,
Porto seguro onde eu voltei.
Meu mar e
minha mãe,
Meu medo e meu champagne,
Visão do espaço sideral.
Meu medo e meu champagne,
Visão do espaço sideral.
Onde o
que eu sou se afoga,
Meu fumo e minha ioga,
Você é minha droga,
Paixão e carnaval.
Meu zen, meu bem, meu mal.
Meu fumo e minha ioga,
Você é minha droga,
Paixão e carnaval.
Meu zen, meu bem, meu mal.
Se
fizermos uma análise sob o ponto de vista da energia “Qi”, essa composição de
Caetano Veloso nos faz entender mais profundamente o que a energia “Qi” pode
causar:
- pode
ser o nosso caminho de cura se ela fluir naturalmente (você
é meu caminho);
- pode
ser nosso elixir, quando estivermos estressados (meu vinho);
- viver
sem a energia “Qi” é impossível, a vida de desfaz (meu
vício);
- sem a
energia “Qi”, não há vida (desde o início, estava você);
- dores
físicas e emocionais cessam quando a energia “Qi” é liberada (meu bálsamo benigno);
- símbolo
da Vida e Longevidade (meu signo, meu guru);
- por
mais que procuremos as causas de nossos sofrimentos, lá está a energia “Qi” nos
acenando (porto seguro, onde eu voltei);
- os
Taoístas adoram explicar a Medicina Chinesa através das palavras que expressam
relações de parentescos – mãe, filho, neto – e até mesmo de cargos oficiais – ministro,
imperador – como, por exemplo, “o Sangue (Xue) é mãe da energia Qi” (e minha mãe);
- quando
a energia Qi estagna, ela pode causar vários sentimentos, o medo é um deles (meu medo...);
-
comemorar a Vida, comemorar a energia “Qi” e sentir sua leveza em nosso
interior, no nosso corpo e ao nosso redor, brindar a sua presença (e meu champagne);
- num dia
claro, olhe fixo para o azul do céu, sua visão se acostuma com a claridade e
você passa a enxergar pequenos pontos prateados se movimento no espaço...é a
energia Qi (visão do espaço sideral);
- a
energia “Qi” alimenta nosso corpo, nossos órgãos, nossos músculos, nossos
ossos, nossa visão, nosso planeta (onde o que eu sou se
afoga);
- com a
energia “Qi”, obtemos o prazer em viver e de estar em comunhão com o Universo (meu fumo....);
- com a
energia “Qi”, obtemos o equilíbrio em nossa vida, em nosso corpo, em nossa
mente (minha ioga...);
- com a
energia “Qi” em harmonia, sem estagnações, você flui com o movimento do
Universo e do Planeta, se sente integrado à Natureza da forma mais simples e
sadia (você é minha droga);
- se a
energia “Qi” estiver estagnada, pode desequilibrar seu organismo, seus órgãos e
até suas emoções, causando sentimentos exagerados e ações além dos nossos
limites, o caminho do meio é uma boa opção (paixão e
carnaval);
- sentir
circular a energia “Qi” em nosso corpo na mais perfeita harmonia pode nos levar
a uma satisfação plena interna (meu zen....);
- a Alimentação,
baseada nos sabores, a Fitoterapia para auxiliar a energia “Qi” a se
movimentar, a Tuiná – massagem chinesa – para desbloquear a energia parada, os
Exercícios Corporais e Respiratórios para fazer a energia “Qi” estar sempre
circulando e a prática da Acupuntura para prevenir a doença... são opções para
o nosso bem estar (meu bem...);
- pensamento
negativo, raiva, frustração, o vento, o calor, o frio, a umidade, a secura, a
tristeza, alimentação inadequada, o estresse, contribuem para que a nossa
energia “Qi” se estagne, é o nosso mal (meu mal...).
VOCÊ JÁ SENTIU A ENERGIA “Qi”?
Sabe-se que a energia “Qi” corre pelos meridianos
que são canais ao longo do nosso corpo,
invisíveis aos olhos da maioria dos humanos. Os velhos sábios taoístas
não só viam a energia como também a sentiam e, por isso, a tratavam de um modo
particular. Vide a literatura existente sobre a prática milenar da medicina
chinesa.
A intuição humana, inata, há muito foi abolida por
nós mesmos ou o pior: armamos uma cilada
para que todas as nossas faculdades inerentes, fossem anuladas em nome de uma
sociedade castradora, de governos déspotas e de sistemas de saúde que
beneficiam alguns poucos.
Assim, quando citamos a “intenção” para equilibrar
um organismo, nos parece coisa de outro mundo. O que vemos são apenas
ferramentas sem vida, sem direção como nas agulhas de acupuntura. Não há a
intenção, não há o propósito do equilíbrio. Há sim um poder que damos as
agulhas achando que elas próprias irão desbloquear qualquer estagnação da energia “Qi” por
exemplo. E, nós, novamente ficamos emperrados em nossa autoestima rastejante
limitados em não participar do processo de equilíbrio de nossos pacientes.
Ponta da língua no céu da boca, contração do
períneo, braços como se estivéssemos abraçando uma árvore, plantas dos pés
totalmente apoiadas no chão, costas retas e queixo contraído. Quem nos olha,
não percebe que na linha mediana do nosso corpo corre a órbita microcósmica que
passa por vários pontos correspondentes aos nossos órgãos, vísceras e membros.
Como se fosse um pequeno choque como se houvesse uma
formiga minúscula andando nessa órbita, você faz fluir a energia “Qi”. Ela anda
sutilmente e delicadamente na nossa linha mediana significando Vida em
movimento.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.